domingo, setembro 24, 2006

Quando 5% é muito

Dias atrás eu sugeri numa lista que não mais enviassem e-mails com uma imagem ao fundo do e-mail. A ideia era que a imagem ficasse como um fundo e somente no topo do e-mail. Ok, ótima ideia se não fosse o fato que isso só funcionava em leitores de e-mails da Microsoft. Em outros leitores a imagem fica repetindo ao fundo do e-mail dificultando a leitura além de ficar pouco estético.

A resposta que eu tive foi que pessoas que não usam leitores da microsoft representam apenas 5%, portanto para a maioria o e-mail estava sendo apresentado corretamente.

Agora, será que estes 5% não seriam maiores se as pessoas se preocupassem mais em permitir a liberdade de escolha enviando um e-mail num formato padrão que fosse interpretado da mesma forma por todos os leitores? E isso é possível, existem diversos padrões estabelecidos para a internet. Entretanto a Microsoft insiste em não seguir estes métodos e criar os seus próprios métodos que só funcionam para os seus programas e assim garantir o seu mercado.

Não é um questão de atender à uma minoria. É uma questão de permitir a escolha, é apoiar a liberdade.

Na verdade eu errei quando sugeri que parassem de usar a imagem, eu deveria ter sugerido a forma correta de colocar a imagem como fundo de e-mail ficando somente no topo. Ainda vou me redimir e fazer isso.

Quando 5% representa a liberdade, 5% é muito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu entendo o que vc quer dizer. Eu nunca consegui pesquisar imoveis ou carros no site do hagah (hagah.com.br) pq a busca não funciona no firefox (pelo menos nunca funcionou comigo). Eu não entendo como um site que vende alguma coisa pode limitar o uso do site a algum tipo de usuário. Mesmo que 99% (estou chutando) das pessoas usem IE, sempre vai existir alguem nos 1% que se interesse pelo produto. Os caras não precisam alterar o site de forma que prejudique os 99% dos usuários, mas fazer algo compativel com todos os browsers. Eu mandei um e-mail para eles e nem me responderam. Acho que eles não estão mesmo interessados nos "não usuários" de IE.